Contagem Regressiva

domingo, 15 de abril de 2012

Meditações Diárias - 15 de abril



PACIÊNCIA TEM LIMITE
“E orou ao Senhor e disse: Ah! Senhor! Não foi isso o que eu disse, estando ainda na minha terra? Por isso, me adiantei, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus clemente, e misericordioso, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e que te arrependes do mal.” Jonas 4:2

Quanto tempo dura sua paciência? A minha nem sempre dura um tempo suficientemente bom. Sou sanguíneo, e tenho lutado contra meu temperamento a muitos anos. Ao longo dos anos decisões importantes foram tomadas para que eu pudesse aprender a subjugar meus sentimentos.
O problema dos sanguíneos, ou melhor, o meu problema, é que sinto uma imensa dificuldade em perdoar aqueles que erram comigo. Por lutar contra minha tendência a perder rapidamente a paciência, penso que todos devem contribuir para que eu possa continuar num estado de paz e calmaria. Por isso que quando alguém consegue me tirar do sério, tenho um grande problema em conseguir manter os nervos sobre controle. Mas que fique claro, esse sou eu, e não Deus.
Jonas tinha uma grande missão pela frente. E como todo grande projeto, pesava sobre ele uma grande responsabilidade. Nínive era conhecida pela violência de seus moradores, assim como também pela maldade dos mesmos. Pregar sobre a destruição dessa cidade, dentro dos portões dela, era um grande risco para qualquer pessoa. Nínive era a capital do império assírio, um império pagão.
Jonas porém, não temia de todo pregar em Nínive, apenas por causa de sua declarada maldade e violência. Era outro temor além desse que fez com que Jonas tentasse insanamente fugir da presença de Deus. Acima da própria violência e maldade Jonas temia por sua reputação. Conhecendo o Deus que o havia chamado para o ministério, e comissionado para essa missão, Jonas temia ser considerado um falso profeta, porque sabia ele que a bondade de Deus e Sua misericórdia seriam capazes de suspender o juízo iminente sobre aquela cidade. E foi exatamente isso o que aconteceu.
Hoje, vivemos um período na história de nosso planeta, em que muito se assemelha ao período vivido por Jonas e os ninivitas. O mundo está em guerra em busca pela paz. Paz e segurança que não encontramos nem mesmo dentro de nossas casas. Ao escrever essa meditação, me vem a mente um fato recente acontecido na cidade pernambucana de Garanhuns, onde três pessoas, mataram, esquartejaram e comeram a carne de suas vítimas. Além disso, ainda foram capazes de usar os restos mortais para rechearem salgados que eram vendidos na cidade. Por isso pergunto até quando tudo isso vai continuar?
Embora seja Deus um Deus de paciência, amor, misericórdia e benignidade, perto está o dia em que levantará também a bandeira de sua justiça e enviará os juízos a um mundo e seus moradores que diferente de Nínive, tendo ouvido a mensagem de arrependimento, continuaram na prática de seus atos.
“Catástrofes por mar e por terra seguem-se umas às outras em rápida sucessão... Aparentemente essas calamidades são caprichosos desencadeamentos de forças da natureza, desorganizadas e desgovernadas, inteiramente fora do controle do homem; mas em todas elas pode ler-se o propósito de Deus. Elas estão entre os instrumentos pelos quais Ele busca despertar a homens e mulheres para que sintam o perigo.”1




1 White, Ellen  Profetas e Reis, 277

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